sábado, 18 de maio de 2013

Os confins da minha mente...

Fui dormir tarde, e assim que pousei a cabeça na almofada as lágrimas irromperam os meus olhos molhando a minha face. Não sabia ao certo porque chorava... se era da dor latejante que sentia irromper no meu peito ou se era pelo enorme vazio que sentia na minha vida... A minha mente ia sempre buscá-lo, procurando-o sedento por mais, mais amor, mais paixão, felicidade, adrenalina... Naquele momento tinha medo de voltar a ser magoada, de voltar a me precipitar, de me deixar levar pelos momentos, de fazer asneiras, de me entregar... medo do imprevisto e do desconhecido... 
Dou por mim de novo em busca da memória dele nos confins da minha mente. Sinto saudade dele, tanta que perdi a vontade de sorrir e de ser feliz. Sinto que recuei mil passos, para o momento em que me sentia tão só... 
Sei que tenho um terrível defeito: creio demais nas pessoas. Creio em cada palavra, cada toque, cada suspiro, carícia, cada inspiração e expiração... Adapto-me à pessoa, entrego-me, prendo-me, habituo-me e fico de tal forma confortável que nem antecipo a sua partida. Nunca estou à espera. Nunca acredito que vá acontecer. Não quero acreditar. E quando dou por mim ali estou com o coração partido, novamente, nas minhas mãos, chorando até não ter força para mais nada, até as lágrimas secarem e até cair num sono profundo.

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